Calor. Sol. Pássaros no ar. Um só desejo: mover-me a velocidade de um tempo que não existe... Páginas em branco pelo consumo de palavras não escrita. Um templo, um mar e as asas de uma paixão adormecida em prateleiras iluminadas. A espera de um alcance das mãos, as quais um dia sentirá as impressões, o cheiro desnorteante de pigmentos digitados, amarrados em sua própria dicotomia (produto/arte) dimensão...
O peso de acordar de um sonho branco como as folhas de papel, e uma leve sensação de que o mundo não respira mais em mim... Um beijo, um abraço, um sorriso, calor. Ela e seus cabelos negros de tanta solidão jogadas ao mar, abandonada e levada pelas vagas sem fim. As suas mãos, suas unhas doce como um por de Sol alaranjado, pequenas como uma estrela resplandecente na infinita negritude do céu adormecido, o qual insiste em acompanhar a insônia de minha solidão apaixonada.
Quinta-feira
As cores quentes começara a ressurgir. Um peso da eterna leveza de existir consumira mais e mais... Abrira a porta. Sangue e um pássaro beijado pela boca de um felino abandonado. A sua incompreensão diante de meus cuidados humanos a sua essência animalesca. O peso de um acordo não cumprido, somara-se a incerteza existencial.
Ligação. Uma voz, uma pergunta e uma confirmação. Sorrisos, beijos. A existência pode ser banal, mais uma confirmação fadada a uma saturação... Outra confirmação e mais uma dia perdido pelas vagas da universalização... Fim de noite, as lágrimas rolam nas faces, daqueles olhos submersos na vida, por não serem notadas. Boca seca, palavras amargas e um sorriso lavrado por máscaras... máscaras...
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