quarta-feira, maio 25, 2011

A vida de um Crônico e o embate de sua existência diária II



Sábado

Um desejo insolente pesa em meu corpo e mais um passáro morto descansando suas plumas no meu sépia jardim.

Domingo


Duas da tarde, e sono ainda me consome. Levanto e vejo que o dia mal começou e chegara ao seu fim...

Segunda- Feira

As palavras teimam novamente em ressurgir. Les mots sont nés comme une douleur plaisante, devant un monde inexploré. Dezenove e quinze, chego tarde a sessão de apresentação de meu curta e de outros colegas na Fundaj. Sala cheia, aplausos e satisfação, ego inflado... Segunda sessão aplausos.... Um sentimento inconsciente moveu meu corpo e por um momento de gosto quase beijo a boca de quem não me pertence...e por um momento percebo que existe um pudibundo em mim...

Terça- Feira

Irmão encanador estoura cano de pia em casa. Pouca comida num estômago vazio... Novamente um passáro morto no meio fio da estrada.Será um sinal de que querem cortar minhas asas?!... Vejo lágrimas queimarem nos olhos de um outro... A fome e o desejo de consumir é uma onda que arrebenta o corpo d'amar nos arrecifes devagar...

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