Imagem: Anônimo(Unknow) |
De longe avistei um brilho no ar,
mas sem remo pra navegar perdi meu porto
e mais uma vez fui fisgado as entranhas do mar.
Meu barco a deriva e sob os encantos de sereias malditas,
num doce e amargo vagar
rompera o casco velho e cansado.
Só através do horizonte e da luz,
meus versos num cais em deletérios eu quisera ancorar.
Ah, mas quem me dera volver o tempo,
remar as mãos e morto em exaustão sob teu peito descansar.
Soluçar teu perdão,
queimar a paixão
escondida entre as cortinas de teu olhar-cais...
By: Wagner Bezerra Pontes
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