Um beijo.
O crime.
Lua escura, a pele
nua.
Um lume e
candura.
Montes verdes.
Boca nua.
O beijo diante
de uma extração.
Uma lágrima suja.
Por ventura
queimara o coração.
Diante do leito a
amargura, Respir... ação!!!
Pensara a pesada
exatidão,
E constatara o
brilho de um cometa num segundo de reflexão.
Caminhara por
entre o inferno e as névoas da escuridão,
Como Rimbaud
provara o grito em alvorada.
Deixara cair o
corpo, consumação.
Apenas uma
busca, um lume, uma expurgação...
Ah, se soubeste
qual lado da lua...
Não me afogaria
em tempestade, em navegação,
E em frio cinza
como a neve, teceria uma prece.
Implorando teu
perdão.
Queimaria minha
alma no fundo do vulcão,
E veria escorrer
pelo teu seio nu,
A água em expiação.
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