Eram quase seis da manhã, o Sol começara a queimar sua pele num calor vagarosamente delicioso. Observávamos os ruídos do manancial. A lagoa agitara-se, o vento chamara seus cavaleiros. Os anjos jaziam sob as nuvens, os demônios o observavam da terra. E entre os dois Sois, um homem. Ele não sabia o seu valor.
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Copo de mar
Olhara o peso de sua mão. Escorregara entre as ondas. Temia se afogar naquele simples copo de mar.
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Amélia
Amélia tinha lindos cabelos negros no dia em que dormira com seu segredo. De olhos abertos a noite descia pelo negro céu estrelado. Na manhã azul de primavera, já não era mais um peixe-fora d'água.
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12 de Julho de 1889
Cansara de ver toda aquela negritude solar em que vivia. As lembranças exasperavam no seu respirar. Seus amigos não o suportavam mais. Ela morrera queimada por suas próprias mãos.
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