sábado, agosto 17, 2013

Leitura do poema "No meio do caminho" em 11 idiomas



        

      Vídeo e proposta realizada pelo Instituto Moreira Salles em homenagem aos 40 anos do poema "No meio do caminho". Lançou em 2010 uma nova edição do livro, Uma pedra no meio do caminho – Biografia de um poema, concebido pelo próprio Drummond e ampliada pelo também poeta Eucanaã Ferraz. Por ocasião do lançamento, o IMS produziu um vídeo com a leitura de "No meio do caminho" em 11 idiomas.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, 31 de outubro de 1902 — e morreu no Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987, grande poeta, cronista da literatura brasileira do Século XX. Influenciado pelos modernistas de 22 (na literatura foi instituído os versos livres), estrea em 1930 com o livro Alguma Poesia, a primeira fase de sua poesia. Em que há a predominância de características como o pessimismo, o isolamento, o individualismo e a reflexão existencial. Tudo relacionado a um desencantamento com o mundo.
Drummond se alimentava de muita poesia lusitana como também de seus amigos e grandes poetas da geração modernista como, Manuel Bandeira, Mário e Oswald de Andrade.
Trabalhou muito para jornais e instituições públicas, divulgando sempre seus textos nos jornais, no rádio e na televisão. Sua poesia sempre simples e objetiva, conquistava o gosto popular. Como dizia Otto Maria Carpeaux sobre a sua poesia e obra, "expressão duma obra muito pessoal, é objetiva"¹,capaz de tocar a alma e expande o sentimento de um leitor. Deixou-nos mais de 40 livros, entre poesia, crônicas e artigos.

"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra. 

Nunca me esquecerei desse acontecimento 
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra." 


By +Carlos Drummond de Andrade 


 Leituras por: Heloisa Jahn (dinamarquês); Sidney Calheiros (latim); Davi Arrigucci Jr. (italiano); Jana Binder (alemão); Laura Hosiasson (espanhol); Pieter Tjabbes (holandês); Jean-Claude Bernardet (francês); Paulo Schiller e Mariana Schiller (húngaro); Yael Steiner (hebraico); Matthew Shirts (inglês); Carlos Papa (tupi) e Eucanaã Ferraz (português).

7 comentários:

Gabi Leão disse...

nossa, muito bom!
algumas línguas ficam ótimas com o poema.




tp://panicopsicotico.blogspot.com.br/

Unknown disse...

Muito boa a proposta. Nunca imaginei que escutar esse poema em alemão.

Cumade

Unknown disse...

O vídeo é sensacional, nunca tinha visto. Algumas línguas ficaram muito boas. Tirando o português o alemão foi minha língua favorita dentre as traduções.

Cumade

Unknown disse...

Sensacional, nunca tinha visto este vídeo. Algumas ficaram muito boas, tirando o português, o alemão foi minha preferida.

Cumade

Wagner Bezerra disse...

Olá amigas, desculpem -me a demora em respondê-las. Mas eu também achei fantástica as leituras! :)


abraço!

Wagner Bezerra disse...

Olá amigas, desculpem -me a demora em respondê-las. Mas eu também achei fantástica as leituras! :)


abraço!

Unknown disse...

Alguns idiomas tornaram o poema fluido quase como uma canção, obrigado por compartilhar!